Eu só queria estudar. Deixei de ir ao curso (que paguei) pq precisava fazer um trabalho, bem chato.
A professora nem é tão exigente e, com alguns resumos na internet, conseguiria fazê-lo com mais rapidez. Porém, me propus a fazer um bom trabalho. Durante boa parte da minha vida acadêmica, fiz as coisas um tanto de qualquer jeito, me importante só em ter a nota suficiente, não a melhor.
Apesar de já ter passado mais de dois anos que estou na Unirio, essa ideia não tem sido aplicada com afinco, mas dessa vez estou querendo fazer diferente.
E então não fui ao curso (motivo do qual já estou MUITO arrependida) para ficar em casa, dormir um pouco mais, ler e escrever sobre meu trabalho.
Basta uma hora para as reclamações começarem.
Sou reclamona e hoje percebo que isso foi algo que criei pela convivência com minha mãe. Tento melhorar, mas é um pouco difícil pois não percebo que estou reclamando; quando vejo, já foi. Não quero ser igual a ela, que nunca as coisas estão boas. Quero ser diferente.
Ela não é feliz desse jeito e não consegue sublimar algumas coisas. Não há como discutir com meu pai sobre certas coisas ou comportamentos, por mais que nos irritem. Ele não vai mudar, seja pq não consegue mais seja por pura pirraça. É um fato que temos que aceitar ou, em última hipótese, ir para outro lugar.
É muito triste ver que seus pais são infelizes. Ambos são pessoas ótimas e mereciam uma vida melhor mas Deus tem algum plano para eles e fez tudo de outra forma. Meu pai é infeliz mas, me parece, consegue abstrair as coisas um pouco mais. Já minha mãe é infeliz e isso fica evidente na sua mágoa, no seu rancor, na sua raiva com pequenas coisas.
E tentar ajudar não adianta, pois ela praticamente nunca me escuta.
Fim de semana é o tempo que tenho para fazer tudo e fazer nada. Admito que acabo priorizando o fazer nada, o que a deixa profundamente irritada mas que é meu direito, o que ela não consegue respeitar muito. De um modo geral, é difícil estudar na minha casa pois ela é mto barulhenta. Seja pelos vizinhos, seja por meus pais. Meu pai tosse, arrasta cadeira, derruba algo na cozinha; minha mãe ouve TV alto, derruba algo toda hora na cozinha, bate porta e, como hoje, reclama.
Conviver com uma pessoa assim é muito difícil e me esforço diariamente.
Além de paciência, gostaria sinceramente de saber como ajudá-la, tanto para melhorar o clima para todos quanto para amenizar a sua infelicidade.
ACL
sábado, 13 de junho de 2015
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