sábado, 20 de dezembro de 2014

Quando a paciência acaba, às vésperas do Natal

Me esforço pra ajudar, principalmente aqueles que estão mais próximos de mim. Ainda mais meus pais e irmão.

Me magoa muito quando eles não dão valor, não reconhecem ou só ignoram mesmo.

Minha mãe sempre reclamou que o problema do Natal (desde que passou a ser aqui em casa o dia 24) era a casa não comportar direito as pessoas e o calor que atrapalhava tudo. Daí que esse ano houve um esforço enorme meu e do meu pai para arruarmos tudo.

Ele comprou e colocou um ar condicionado na sala, colocou porta na cozinha, eu comprei uma televisão maior e melhor para a sala, ele refez a fiação para não ficar nada aparente, do jeito que ela queria. Ela comprou uma mesa que sempre quis, de 6 lugares e a sala ficou uma graça. Eu adorei e fiquei muito feliz. Pra mim, estava tudo resolvido para o nosso Natal. Mas aqui em casa, as surpresas nunca acabam, principalmente as negativas.

Marcamos há tempos de encontrarmos com a Patrícia e a Magna, para nos revermos. Quando a ideia da árvore da Lagoa deu errado, pensei com a Patrícia e resolvemos ir no mexicano. Pra mim, a ideia era perfeita. Quando contei de lá, ela ficou muito animada, mas sabia que sem um pretexto muito bom, ela jamais iria. Era a situação ideal e ela ficou muito contente quando falei que seria lá.

Não tinha nada de errado. Até hoje.

Não sei, sinceramente, o que aconteceu. Eu me aborreci com ela mas não foi nada demais. Ela está com dores, como anda ultimamente. Limpou a casa demais, sem necessidade e ficou pior. Não tomou remédio antes de dormir. Quando levantou, disse que não iria mais. A pergunta que fica pra mim é: Por quê?

Me magoa. Eu poderia fazer esse encontro outro dia mas escolhi o melhor pra ela. Escolhi o lugar que sei que ela queria ir. Ainda sim, pensei que poderíamos nos encontrar, sem minha mãe. Mas a Patrícia desmarcou e sinceramente nem sei o pq.

Talvez eu seja sentimental demais. Só sei que estou MUITO triste.

E eu estava tão animada para o Natal. É a melhor época do ano para mim, a mais alegre. Achei que seria o melhor Natal na minha casa e estava ansiosa para enfeitar tudo. Acabou. Acabaram com meu Natal.

Não é justo...

ACL

sábado, 22 de novembro de 2014

Um medo real?

Pela primeira vez desde que estou com o Giu sinto um medo real. Estou atrasada para sair com ele mas preciso desabafar.

Hoje passei a manhã na rua com minha mãe e conversamos sobre várias coisas. Contei sobre ele coisas triviais, da sua infância, do que penso sobre seus pais e etc. Minha mãe, um tempo depois, qdo voltamos a falar sobre ele, me disse algo que eu ainda não tinha pensado mas que faz extremo sentido.

Pq a mãe dele não me convida para ir na sua casa? Pq não faz questão de estar conosco? Eles não saem tanto assim, que justifique. Nenhum de nós dois se oporia, pelo contrario; das vezes que saímos com eles o Giu adorou pois era uma chance de estar perto de todos que ele ama.

Minha mãe falou algo sensatíssimo: talvez ela ache que eu não sou para ele. Sim, eu sou inteligente, bonita, simpática, esforçada e etc, etc, etc. Mas eu não tenho sapatos de valor (uso CeA e mtos denunciam sua simplicidade), nenhuma roupa boa de verdade, bolsas de grife tb não. Tenho graves dificuldades para me portar à mesa e não sei mto bem lidar com todos aqueles talheres; pior: não sei cortar segurando a faca com a mão direita. Não imagino para que são todas aquelas taças e não sei beber delicadamente, nem mesmo um suco. Não tenho hábitos delicados nem trejeitos. Como bastante, não sou magra. Rio alto e sou espalhafatosa. Sou até um pouco vulgar na minha intimidade com as pessoas, no meu jeito de andar e, sem querer, de chamar a atenção de alguns homens. Não moro bem e nunca frequentei bons lugares na minha vida. Nunca viajei para fora do país. Na verdade, saí poucas vezes do Rio e só para conhecer parentes. Não falo inglês. Não tenho jóias. Meus pais não tem curso superior e não tem empregos bem remunerados ou de um alto convívio social. Não sei dirijir. Minha família não tem nada de valor para dar pra mim e ninguém pode arcar com custos de uma festa de casamento ou ajudar a comprar um apartamento. Sequer tenho uma mesa de jantar na minha casa. Sou curiosa demais. Não tenho um emprego estável e nem nunca tive, mesmo com 28 anos.

Talvez ela pense que não tenho nada de valor para oferecer ao filho dela. Tvz ele só esteja comigo pq sou bonitinha, divertida e outras coisas. Isso não significa que eu seja para casar. Homens não tem problema em casar tarde e se ele terminar comigo daqui um tempo, ainda terá idade suficiente para conhecer outra pessoa de um nível melhor e se casar com ela. Duvido que ela diga para suas amigas que faz gosto que nós fiquemos juntos. Veja, eu posto fotos muito expostas minhas no facebook. Sou infantil nas minhas declarações repetidas para ele.

Quem eu penso que sou?

O filho querido e tão bem educado, com excelentes perspectivas de vida. Eu sou só uma professora, sem emprego fixo, tentando fazer outra coisa da vida, que anda de ônibus apertado e suada, querendo subir na vida.

Talvez aquela ex namorada, filha de almirante, fosse uma melhor chance mesmo.... veja, ela já casou. Aquela daria gosto.... militar, bem nascida e criada.

Eu não sou nada disso e nem tenho mais como ser. Será que eu sirvo?

ACL

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Quando vc descobre que pode ser muito ruim

Poucas vezes tenho pesadelos, graças a Deus. Na maioria, eles costumam ser de coisas corriqueiras, tipo assalto ou alguém fazendo alguma coisa diretamente à mim.
Não me lembro de ter sonhado com algo que me fez sofrer tanto quando acordei. Dentro das minhas recordações, hoje foi o pior dia. E, por algum motivo, lembro de todo o final do sonho, que foi exatamente a pior parte.

Não sei mais como começou. Quando acordei, já não sabia mais.
Só sei a dor que ficou quando abri os olhos e ainda foi difícil me desvincular da realidade.
Agora que começa a passar.

Do ponto que me lembro, não sei mais se eu sabia ou ele me contava que estava doente. Não sei o que era (não sabia nem no sonho). Há um salto e minhas lembranças chegam no momento em que descubro que ele morreu. Meu pior pesadelo acontece. Eu que tantas vezes me emocionei quando pensava que a Vivian perdeu o Diego, senti isso de modo muito real. Ele estava em casa mas não a casa dos pais dele e não sei que lugar era aquele mas não questionei em momento algum. Não houve enterro, não vi seu corpo.

Vi que ele morreu dormindo, como se tivesse entrado em coma.

Depois disso, como no "Ps: Eu te amo", começo a receber inúmeras mensagens dele. Um vídeo, acho um caderno que ele fez umas últimas anotações, sem grandes pretensões, e outras mensagens. Quase morro de tanto chorar a cada uma.

Dou um novo salto e vou parar na Puc. Em algum espaço que (juntando com a realidade), não sei se existe e não me lembro de ter passado em local parecido. Estou apertada para fazer xixi e encontro com algumas meninas em uma sala (?!). Elas começam a rir de mim, pq fiz xixi fora do copo (???) e explodo. Digo que meu namorado morreu e uma delas continua rindo. Depois de alguns minutos vejo que elas estão perplexas e saio.

Chego a um hall que tem muitas escadas, que dão para lugares diferentes. Eu já tenho um pacote nas mãos. Falo com um homem que preciso usar o banheiro e desço uma escada.

Dá um salto e chego na casa dos pais dele (mto diferente da realidade) mas eles não estão. Estou pegando uma roupa minha (?) numa gaveta e saindo do banho, não sei para ir para onde.

O tempo todo eu sinto dor. Uma dor real, que ainda estou sentindo. A dor da perda.
Meus pensamentos giram em torno de: não é possível; agora que eu encontrei meu grande amor, vou perdê-lo?; não pode ser real; pq vc fez isso comigo?; pq eu não passei os últimos dias com ele mas sim me preocupando em estudar e trabalhar?; minha felicidade acabou!; preciso ligar para a Vivian; eu demorei tanto para encontrá-lo, meu Deus... pq?

E então meu despertador tocou e eu acordei, com o coração doendo (como ainda está), querendo chorar muito, mesmo sabendo que nada daquilo era realidade.

Eu sonhei meu pior pesadelo real.

Deus nos livre e guarde.

ACL

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Da série: pq cmg?

Tem dias, tem momentos que parece que vamos enlouquecer. Hoje, sem medo de parecer exagerada, foi um desses dias.

Sim, eu não ando um poço de paciência mas procurei começar a semana de cabeça mais erguida, me esforçando para melhorar e fazer desses dias tranquilos e de paz. 

Hoje era só um dia normal. Academia cedo, volta pra casa, vai pra faculdade e de noite, aula ou casa. 

Só que deu errado no meio do caminho... era uma briga, era um desentendimento e não precisava ter terminado do jeito que terminou. 

Sabe... tenho mtas coisas e agradeço à Deus por todas elas mas acho que me peguntarei por toda a minha vida: pq eu não tenho uma família? Tenho pai, mãe e um irmão mas nós, na realidade, não formamos uma família. Nunca existiu esse sentimento de união, de afeto comum. Aqui sempre foi cada um por si. Via tantas famílias de amiguinhas legais e, quando olhava pra minha, não via nada daquilo. 
Amo meus pais mas aqui em casa não teve essa de amor desmedido. Atenção, também não. Minha mãe não trabalhava mas tb não brincava comigo e meu pai, aquele que só está em casa fds e dá aquela atenção padrão. Meu irmão... bem, são 9 anos entre nós. 

Nunca houve passeios em família, viagem, almoço ou jantar. Nem lanche. Conto nos dedos de uma mão quantas vezes fizemos algo juntos, os 4. Isso sempre fez falta na minha vida e parece que cada vez mais, ao invés de amenizar. 

Parece drama mas... sou uma pessoa que se esforça pra ser legal, carinhosa e atenciosa com os outros. Sou educada, simpática e esforçada na medida do possível, ainda que eu saiba que poderia ser mais. Não sou a melhor filha do mundo mas também estou longe de ser a pior. Faço tudo que posso por eles; qualquer coisa que me peçam é mais importante do que o que quer que eu tenha pra fazer. Faço por amor e sou incapaz de deixar de fazer.
Acho que por algum karma que carrego de outra vida, to aqui pra não receber isso de volta. Não que ninguém faça nada por mim mas, definitivamente, a recíproca não é verdadeira.

Infelizmente, tenho um grande defeito que é ser rancorosa, algo que herdei da minha mãe e com o qual luto constantemente. Meu pai hoje passou dos limites. Não é a primeira vez que ele me magoa de maneira singular mas ele está conseguindo se superar. 
Não sou delicada e confesso que nem sempre sou a filha mais respeitosa do mundo. Admito, falei um pouco mais do que devia, de um modo que não devia. Mas daí a jogar na minha cara o que ele faz por mim? E o que eu fiz por ele durante todos os anos de Aquarela? Eu não tive férias, eu não trabalhei e ganhei dinheiro, eu acordei cedo tantos dias em que não tinha aula, eu aguentei os ataques dele, os problemas e tudo o mais. Fiz por amor à ele e ao negócio, que eu tinha o sonho de dar certo e poder herdar.
Eu disse que ele não tinha moral para me dizer como me comportar e continuo achando que não tem mesmo. Quando ele vê que não pode "vencer" uma discussão, quando ele explode, sai da frente. Só que eu tava na frente. Aliás, eu e um liquidificador, que ele quebrou sem a menor preocupação se me machucaria ou não. Sem se preocupar que eu tinha aula, que eu teria que limpar tudo depois. Sem se olhar pra nada além de para ele mesmo. Meu pai, alguém que eu amo tanto, quase me machuca, me atrapalha e me diz que se as coisas não estão boas, eu posso sair pq a porta está aberta. 


Dizem que palavras doem mais do que ações mas hoje foi um dia em que uma ação foi superior. Aquele liquidificador quebrado foi um mar de palavras não ditas que me cortaram o coração. Infelizmente, cortaram de maneira irreparável. 
Quando cheguei em casa, minha pasta de contas do INSS estava na minha mesa. Eu não sei bem como cuidar disso, sou enrolada e meu tempo é meio apertado, por isso ele resolvia pra mim. Essa gesto significa um: te vira. 

Doeu, muito. Tá doendo de um modo como poucas vezes senti dor. Sem sombra de dúvidas, foi das piores dores e dos piores dias da minha vida. 

Agora é tocar pra frente... como eu sigo acreditando, vai melhorar, tem que melhorar. Não há tristeza que dure pra sempre, nem momentos ruins. Só me resta ter paciência e pedir MUITA força pra Deus. 

ACL

domingo, 5 de outubro de 2014

Voltar...

Algumas vezes tem tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo que é difícil separar o que é bom, o que é ruim, o que vai mudar, o que não te que mudar... e dentro disso tudo ter paciência!

Com tanta coisa assim na minha vida, tenho me sentido um pouco desnorteada. Fiquei feliz do Giu me apoiar a voltar pra psicóloga.

Ele é um grande amor mas as vezes não sei bem lidar com isso. Continuo com aquele medo bobo e infantil e perdê-lo a qualquer momento. Agradeço por ele só trabalhar com homens e às vzs e pego receosa dele trabalhar com outras mulheres, em um emprego mais 'comum'. Logo eu que sempre bati no peito pra dizer que não tinha ciúmes...

Em casa é sempre aquela relação de amor e ódio. Cada dia que passa sinto meus pais envelhecendo a olhso vistos; parece que um mês pra eles está contando o dobro. Estão cansados, de tudo e isso me dói. Sinto mto tb não saber conciliar meu tempo. Qdo estou em casa, quero mto ficar sozinha e qdo chega fds, quero correr pra ficar com o namorado. Vejo minha mãe feliz por me ver alegre mas triste pq tem ficado mais sozinha. Me entristece não saber como lidar com isso.

E trabalho, bem... o altos e baixos de sempre. Algumas vezes estou mais confiante outras nem tanto. Mas sei que estou no caminho certo, apesar de tudo. E, nesse ponto, muito contente tb pelo apoio do namorado e dos pais. Nunca me senti tão protegida quanto agora.

Botar a vida nos trilhos.... agora vai!

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Um aniversário feliz.... MUITO feliz!

O dia tá só começando! Não é nem hora do almoço, não encontrei ninguém e to feliz!

Ainda tenho a péssima mania de comparar tudo  2010. Foi um divisor de mesmo na minha vida e acho que ela se divide em antes/depois desse ano. Tive ótimas comemorações. Aliás, a própria de 2010 me surpreendeu e foi mto boa! Valeu a pena ter enfrentado aquele sofrimento.

Mas hoje... Passei dois aniversários namorando, com o Leonardo. Foram muito bons mas talvez minha falta de amor por ele não tenha tornado as coisas melhores.

Claro, eu gosto de comemorar e sim, quanto mais pessoas, melhor. Ainda não consigo ser feliz no meu aniversário sozinha.

Já comentei outras vezes ... nunca estive tão feliz! Jamais poderia imaginar que depois de 2010 seria tão feliz com alguém. Com o Leonardo foi bom mas não via uma vida juntos, não me via construindo família com ele. Foi bom, valeu a pena. Só que com o Giuseppe eu me vejo muito feliz.

Temos nossos problemas mas é a primeira vez da vida que não quero abandoná-lo por nada. Talvez isso seja da idade também. Mesmo com o Paulo, quando as coisas apertavam, pensava em deixá-lo, ir cuidar da minha vida e tudo mais. Com ele, penso em enfrentar tudo, não importa o que seja. Me irrito, fico chateada, me emputeço com os defeitos dele e penso que vai difícil ficar ao seu lado mas nada me faz pensar em não estarmos mais juntos.

Olho pra ele e vejo amor. Muito amor. E nada pode ser melhor do que ter ao seu lado alguém que te ama e transparece isso no olhar.

Tenho certeza que estar com ele e com meus amigos hoje, será maravilhoso.

Obrigada, Deus, por tudo. Valeu a pena não abandoar meus sonhos.

ACL

terça-feira, 13 de maio de 2014

Um casamento... e não é o meu.

Hoje fui "surpreendida" por uma notícia que eu não esperava.
Claro que sabia que isso aconteceria um dia mas tb não imaginava que ficaria mexida com ela.
Ao mesmo tempo que fiquei feliz, fiquei triste. Sonhei tanto com esse dia e que ele fosse cmg que ainda me dói ver ao lado de outra pessoa.

Hoje é aniversário do Paulo e ele pediu a namorada em casamento. Isso deveria ter acontecido há exatos 4 anos atrás e no lugar dela, deveria ser eu.

Acho que esse é um dos momentos mais dolorosos pra mim. Vivi 6 anos ao lado dele, sonhei muitas coisas, planejei tanto. Inúmeras vezes ele me disse que faria uma surpresa e eu achei que seria o pedido de casamento. Naquele fatídico dia na casa da minha vó, doeu demais ouvir ele dizer que me pediria em casamento no mesmo ano, meses à frente.

Planejei uma vida com ele e, ainda hoje, é difícil imaginar que ele vai vivê-la ao lado de outra pessoa. Não nutro mais nenhum sentimento de amor por ele, tampouco tenho vontade de voltar. O Paulo, a sua família e a sua vida já não cabem mais na minha realidade. De todo modo, por um motivo egoísta, me faria "menos triste" se ele não ficasse com ela; na verdade, se não ficasse com ninguém.

Possivelmente isso me incomoda também porque ele superou, seguiu adiante e conseguiu "vencer". Eu bati muita cabeça e esse meu momento ainda não chegou. Acho que encontrei a pessoa certa. Ele tem muitas qualidades e olho pra o Giuseppe com muito, muito amor. Quando ele me abraça e beija, sinto que ele me ama também. Dentro do seu abraço, me sinto protegida e não tenho medo de mais nada. Isso era tudo que eu procurava.

Enfim...

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Metas 2014?

O ano começou até que bem animado, na festa do Alexandre e da Bárbara. A viagem para Petrópolis, que achei que seria incrível, foi legal. As brigas de sempre e minha expectativas frustradas não deram conta de fazer melhorar. Tudo bem, sei que tenho "culpa" nisso e estou tentando fazer uma autocrítica.

Não consegui (ou não quis, não sei bem) estipular nenhuma meta para esse ano. Sabe quando algumas coisas perdem o sentido? Não vi porque escrever coisas nas quais eu me sentiria obrigada a cumprir. Não quero obrigações.

A única meta que quero para esse ano é: me dedicar de todas as formas possíveis a conseguir bons resultados na faculdade e, assim, não ter dificuldades em conseguir ir para a Itália pelo Ciência sem Fronteiras. Nunca nesses anos todos eu pude juntar tantas coisas. Meu sonho de ir para Itália, morar lá, receber uma bolsa e estudar. É perfeito e nem tão difícil assim de conseguir.

Tenho o Léo, tenho o pessoal aqui em casa mas acho que eu mereço.

Esses últimos dias tenho ficado mexida com esse assunto de Itália. O livro que se passa em Florença/Veneza e os italianos da pousada em Petrópolis me fizeram lembrar que meu sonhos está sendo posto em segundo plano. Durante tantos anos eu sonhei com isso e quando ainda era uma realidade totalmente absurda e fora do meu alcance. Agora, que posso até mesmo estender as mãos, estou deixando pra lá. Amo o Léo mas sei que me arrependerei pro resto da vida se eu não tentar para ficar com ele.

Tudo que eu peço a Deus é que me ajude. Com trabalho suficiente para eu juntar dinheiro e forças para estudar o máximo que eu conseguir.

Itália 2015. Esse sonho precisa se tornar real.