quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Primeiro Natal sem vc...

Perdas nunca são fáceis mas algumas são piores do que outras.

O Natal de 1999 foi inesquecível também por motivos tristes. O dia 24 não existiu. Vovô havia descoberto um câncer já em estado muito avançado e só teria 1mês de vida, aproximadamente.
No dia 25 houve um almoço, com ele, e foi doído ter a certeza que seria o último. Todos querendo chorar, se segurando mas tentando aparentar normalidade.

Talvez minha pouca idade, 13 na época, ou o distanciamento que os anos trouxeram, fizeram com que esse dia já não doa tanto. Hoje, o que dói é a sua falta, vó.

Nosso primeiro Natal sem vc. Para melhorar, o primeiro em que meu irmão vai ficar com a sua família. Ou seja, duas ausências em uma mesma data. Para melhorar, vovô internado e mamãe fraquinha, acometida por uma gripe.

Minha tia chegando, distribuindo presentes e nada de vc. Sem sua voz, sem sua presença, sem sua alegria costumeira nessa data. Tudo ficou mais vazio, inclusive os presentes. Mesmo tendo ganho lindos presentes e mais do que o normal, ainda sim nenhum deles me fez exatamente feliz.

É difícil pensar que esse é só o primeiro de muitos outros que virão. Talvez ano que vem doa um pouco menos. Hoje, está doendo tanto que mal consigo respirar.

ACL

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Saudade presente

Saudade é uma coisa engraçada. Algumas são gostosas de sentir, outras são doídas.

Sinto saudade da minha infância, de brincar de Barbie e poder fazer tantas coisas divertidas com poucas realmente para me preocupar. Sinto muita saudade do fim da minha adolescência, quando comecei a namorar o Paulo. Nossa, quanta saudade da época da UERJ!

Mas a saudade da minha vó, essa  está aqui, me mostrando que a vida não é sempre um doce suspiro e que as pessoas, sim, vão embora. Daquela maneira mais clichê, quando menos esperamos. E acaba, aquele lugar fica vazio e nunca mais haverá outra pessoa.

Aquela vó, dos lanchinhos, dos bolinhos de chuva, dos netos mais bonitos do mundo, ela se foi. Claro que na minha memória ela sempre estará mas sua presença física, essa nos deixou.

E o tempo não cura, apenas torna mais aceitável um duro fato da vida.

A saudade, ah.... quanta saudade de vc, vó!

ACL

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Por onde começar a pensar?

Semana passada, na segunda, fui conversar com a Melina. Quis resolver as coisas entre nós e também saber o que tinha acontecido com ela. Além da curiosidade, ainda há uma preocupação em mim com relação à ela; isso não é algo que se dissipa facilmente, apesar dos pesares.

O Ugo tinha uma amante, há quase um ano. 

Eu quase colocaria minha mão no fogo por ele. Até onde nosso contato permitiu, um namorado atencioso, presente, dedicado e tantos outros atributos que talvez tenham mascarado algo. Apesar dessa ser uma opinião unânime, às vezes tento buscar algo que não percebi. Sim, ele cansou de esperar e se deixou levar pela situação (bem, ao menos parece que foi isso). Uma mulher que ele era apaixonadíssimo, por quem esperou, que moveu a vida para ficarem juntos mesmo ele mudando de cidade, E mesmo nesse contexto aparentemente perfeito (e pode ser que esse tenha sido o problema), ele traiu. E tudo acabou sem a mágica com a qual começou.

E então, volto pra casa e converso com Giu sobre meus medos e sobre os "novos" medos que uma situação dessa me traz. Não, eu não preciso ter medo. Ele nunca terá uma amante. Ele nunca mentirá pra mim. Ele nunca esconderá algo. Com essa certeza em mente, me encho de confiança e seguimos a semana, rumo à viagem do feriado.

Como normalmente, estava muito, muito animada. O tempo estava uma porcaria, o que estragou bastante dos meus planos mas ainda sim, eram 4 dias com ele em um lugar que eu adoro. Dane-se o resto. 

Aquela manhã tinha sido especialmente divertida. Passamos muito tempo apenas brincando um com o outro, fazendo cócegas, conversando e falando bobagens até efetivamente levantar e sair para o café da manhã; As primeiras compras e a volta para a pousada também corriam na mais perfeita paz. Até aquela maldita foto.

Era só uma foto de uma menina com quem ele ficou. Nada demais. Não me interessa e não sinto ciúmes de quem passou. Era só dizer quem era e eu podia fazer uma brincadeira e acabou. Certamente eu ia ficar falando sobre a foto estar lá mas estava esquecida. Não seria nada demais. Só que ele enfiou os pés pelas mãos.

Na ânsia de consertar, errou e errou feio. Mentiu, tentou insistir na mentira e depois contar uma versão da mentira. Só que minha memória é boa e não costuma ser mto fácil me enganar. Para piorar, como ele foi pego de surpresa, a coisa ficou descarada. Um beijo eu um abraço para a felicidade que eu estava sentindo.

O restante do meu dia foi mau humorado, apesar de termos continuado a fazer alguns passeios. Naquele momento, me propus a não deixar de fazer o que eu queria, independente de qqr outra coisa. Me esforcei sinceramente para não ficar com a cara fechada e até esbocei alguns sorrisos. 

De volta, nenhuma menção a conversar e tentar resolver a questão. Deixa pra lá, vai que ela esquece, né?

Mas não esqueci, até agora. Ele pediu desculpas, chorou, disse que não vai fazer mais e todas aquelas coisas que as pessoas prometem sempre que são pegas mentindo ou fazendo alguma besteira. Agora, acreditar, são outros 500. Não que eu desconfie dele mas como confiar em alguém que mente por uma bobagem? Será que ele não será capaz de mentir por algo grande?

Aquele amor, todo o amor que eu amanheci sentindo aquele dia se dissipou que nem areia no vento. E agora eu nem sei por onde começar a catar o que restou.

ACL

Foi... e acabou.

Era uma quinta-feira normal, como muitas.

Na verdade, não tanto. Eu estava chateada pq meu cabelo estava feio. Meu humor não estava dos melhores. Eu com meu jeito mimado e infantil fiquei chateada pq achei que o Giu não deu atenção suficiente para isso. Deixei estar, para falar com ele melhor no dia seguinte.

Estudei na internet meios de amenizar a crise capilar e fui dormir com o cabelo com azeite, na esperança que ele amanhecesse mais hidratado. Na sexta começaria o dia dando aula para o primo Tadeu, iria para o Nova América dar aula pro Renan e achava que o Giu me pegaria lá para nos vermos, já que ficaríamos o fds sem nos vermos. Esse era o plano. Só que tudo mudou.

Mais ou menos às 1:40h da manhã minha mãe me acorda aos gritos. Minha tia havia telefonado dizendo que minha vó estava morrendo. Pulei da cama, vesti uma roupa, achando que ela deveria só estar passando mal e minha tia provavelmente exagerava um pouco. Quem dera.

No caminho até a casa da minha vó, encontramos meu pai, que tinha ido até lá e vinha em direção à nossa casa. Corremos. Ele disse que não precisava correr. Por uma fração de segundos pensei que tudo tinha se resolvido mas essa sensação durou exatamente esse tempo. De fato, não havia mais nada. Vovó tinha morrido.

É uma sensação que acredito que nenhuma pessoa possa explicar. Uma pessoa que vc ama loucamente, que é das mais importantes na sua vida e que estava aparentemente bem dois dias antes morre de uma hora pra outra. O que fazer?
Doeu uma dor que não senti quando meu avô se foi. Ele já era esperado pois estava internado. Sabíamos que ele iria, era questão de pouco tempo. Vovó não.

Chegar na casa dela, minha tia desesperada, meu pai um pouco transtornado e minha vó morta na cama no quarto. Não entrei pq não queria essa recordação. Já me bastava o que eu sabia que viria pela frente.

Daí em diante, a sexta e o sábado foram dias confusos. Dor, conformidade, tristeza, desespero, descrença... tantos sentimentos que é difícil de falar

Agora ficou o vazio. Um vazio que está doendo imensamente. E  uma dor diferente daquela que senti no velório ou no enterro. Agora é aprender a conviver com ela.

O que me conforta é saber que ela foi dormindo. Seu coraçãozinho parou de bater, acredito, antes que ela pudesse se dar conta. Quando acordou, já estava no Nosso Lar, junto do vovô e da sua família, sendo confortada. E ela estava feliz. Um pouco apreensiva por conta do cisto nas cordas vocais mas feliz. Eu fui na terça e papai foi comer pastel na quinta.

Uma pena que eu mostrei o terço que comprei em Aparecida mas não deu tempo de devolvê-lo bento. Mas ele foi com ela.

ACL

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Livro

Normalmente não costumo deixar livros para trás. Tenho uma sensação de que se comecei uma leitura, devo ir até o fim, mesmo que seja desinteressante (o que é bem curioso pq, de modo geral, não costumo me sentir tão culpada por não terminar algumas coisas).

Me lembro bem que comecei a ler o livro "A Procura da Felicidade" quando ainda tinha uns 16-17 anos. Levava pra academia e ficava na bicicleta enquanto lia. Sempre gostei dele mas por motivos desconhecidos, nunca cabei. Retomei outras vezes mas sempre deixava, seja por outro livro ou não.

Dessa vez resolvi começar e terminar. Curioso pois sei que cheguei à metade do livro em algum momento mas tudo me parecia novo (ainda que os ensinamentos em si do Dalai Lama não sejam nenhuma grande novidade).

Tem algumas partes que tem me feito pensar muito em uma característica negativa minha, que é o rancor. Infelizmente, meus pais são assim; principalmente minha mãe. Creio que isso foi fundamental para que eu também seja assim. Já fui pior e sinto que hoje em dia melhorou muito.

Porém, existem ressentimentos que guardo e me incomodam que ainda estejam dentro de mim. Claro, eles remontam ao meu ex menos esquecido. Na verdade, não com ele especificamente, mas a pessoa que me faz desviar a "culpa" de mim mesma com relação ao nosso término.

Por muito anos repeti para quem quisesse ouvir que Juliene era a única pessoas por quem eu nutria verdadeira raiva, quase ódio e que nunca mais gostaria nos cruzássemos. A culpa era dela, foi ela quem deu o pontapé inicial e se não fosse ela, talvez nós estivessemos juntos. Mentira.

Paulo terminou comigo pq eu menti e essa é a verdade que não gosto de aceitar. Se ela contou ou não o que eu escondia, provavelmente um dia ele ficaria sabendo, por mim ou até mesmo por outra pessoa. E, se não ficasse sabendo nunca, será que eu conseguiria viver com essas mentiras entre nós? Claro, são perguntas eternamente sem respostas mas tudo isso me leva a aceitar mais calmamente que tudo ocorreu majoritariamente por mim e não por outra pessoa. Isso não retira o fato dela ter sido desleal comigo, mas isso são outros 500.

Aos poucos e não somente desde a leitura do livro, tenho tentado manter esses pensamento de que ela não é a pior pessoa do mundo, aquela que merece todo o sofrimento e etc. Ela errou e se reconhece o erro também não me importa. Mas eu também errei e sempre me vi no direito de ser feliz, apesar disso. Logo, o mesmo vale pra ela (e pra qualquer pessoa, na verdade).

Fiquei muito magoada pq meus amigos da UERJ resolveram comemorar nosso 'aniversario' de 10 anos de amizade justo no dia do meu aniversário. Eles quiseram fazer um picnic e eu disse que não poderia pois teria um almoço em família. Mas eu já sabia que não teria almoço, apenas queria que eles não fizessem no dia do meu aniversário, pois não queria "competição". No final, houve a festa, eles ficaram chateados comigo pois fui intransigente. E eu estou errada. Não tenho o direito de achar que meu aniversario é mais importante do que a comemoração em grupo. Pode ser pra mim e pra mais alguém, mas naõ pra todos. E eles não estão errados. E eu que saí perdendo, pois poderia ter comemorado com eles de manhã, tranquilamente. Teria sido um dia ainda mais feliz do que foi. E minha tendência seria não falar mais com eles ou não querer marcar nda. Mas isso não vai me levar a lugar algum.

Talvez a viagem tenha acalmado meu coração e tenha me deixado leve e isso esteja me ajudando a ter esses pensamentos positivos. Mas, como diz o Dalai Lama, não é pensar positivamente sobre algo uma vez ou duas ou talvez até 10 que vai mudar seu comportamento. Mas pensar constantemente e não deixar de se esforçar nesse caminho.
Estou tentando segui-lo.

ACL


sábado, 8 de agosto de 2015

aniversário

Hoje é praticamente o dia oficial da alegria!

Hoje é um dos dias que mais espero no ano, junto com Páscoa e Natal. É um dia que me sinto especial, sim. Gosto de comemorar, gosto de ganhar parabéns, gosto de ganhar beijos e abraços. É meu dia, dentro de tantos outros.

Só que quase sempre também é um dia de melancolia. Seja pq não há mtos motivos aqui em casa para comemorar, seja pq acabo me lembrando de quem não devia.

É interessante como o sentimento com relação ao Paulo ficou pra trás mas meu aniversário é uma data em que lembro dele todos os anos. Talvez pq ele fosse o rei das surpresas e presentes diferentes e isso sempre será algo que o diferenciará pq era uma das suas maiores qualidades: a capacidade de surpreender positivamente.

Hoje quis fazer uma postagem sobre os 10 anos que entrei na UERJ e fui procurar nos meus arquivos de fotos uma do meu primeiro dia de aula, quando fui pedir dinheiro na rua. Na pasta onde ela fica, que chamo de "Antigas", existem fotos que não gosto de olhar. São minhas, onde só eu apareço mas elas mostram uma outra Luana. Um sorriso e um olhar que não existem mais. Sonhos e esperanças que se perderam e não falo só por conta dele mas mto por conta do que vi em casa e das alegrias que fui deixando para trás. Lembro de dias felizes e alegres ao lado dele e até hoje essas lembranças são um pouco confusas. Não sei se fico feliz por lembrar delas, se me esforço para lembrar daquelas que são um pouco nebulosas ou se deixo toda essa poeira embaixo do tapete, que é onde essas recordações passam a maior parte do tempo. Nunca vou conseguir jogá-las fora, até pq são parte da minha vida, mas não sei se um dia conseguirei conviver cem por cento bem com elas. Espero que sim.

No meio delas, quando não queria escrever aqui no blog ou antes de começá-lo, não lembro bem, há alguns arquivos de Word com coisas escritas, mais ou menos como os desabafos que faço aqui.

Revi um arquivo de uma das últimas conversas que tivemos por MSN antes da confusão do Carnaval de 2010 (uma data que sempre que aparece na minha lembrança, e esforço para tirá-la logo). Foi o dia em que briguei com ele pq não iríamos para Arraial do Cabo com a Nayra (se não me engano, foi por isso, pq a conversa está salva pela metade). Discutimos pq eu queria certeza (sempre quero) sobre o que fazer e ele estava me pedindo um tempo. Ele ficou aborrecido e eu, pra variar, não tive paciência e falei, falei, falei, falei, falei e falei.

É muito importante pra mim ter essa conversa salva. Mostra o que eu fui durante os 6 anos em que estivemos juntos. Mimada, enjoada, egoísta, mandona. Mostra alguns dos grandes motivos por termos acabado, que não foram exatamente meus rolos mas meus comportamentos. Mostra aquilo que eu ainda sou e preciso deixar de ser.

"Mas eu só queria saber o que faremos"
"Eu sempre tenho que pensar em tudo"
"Não importa se tem dinheiro, mas que vc tenha iniciativa de pensar em algo"

Começando no Paulo, passando pelo Leonardo e até hoje com o Giuseppe, tenho certeza que essas frases, que estão naquela conversa, são repetidas mais do que deveriam.
Isso mostra que não consegui deixar de ser egoísta. Passaram-se 5 anos e ainda não mudei mta coisa em mim.

No mais, continuo querendo e lutando para hoje ser um dia majoritariamente feliz. É minha meta.
Na verdade, ser feliz apesar de tudo, sempre é minha meta.

:)

ACL

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Valores invertidos?

Não, não sou mãe e há sentimentos que claramente não compreendo.

Sinceramente, tenho dificuldades em entender a super preocupação com um homem de 37 anos, pq ele está sem um cartão de crédito internacional. Sim, é um problema bem grande quando vc está em um país quase sem acesso a internet e de ligações internacionais com tarifas pela hora da morte.

Porém, não entendo também pq achar que "sejamos legais, ele precisa de nós". Sim, eu ajudo. Mas não, não sou obrigada a fazê-lo sem achar ruim. Não estou reclamando com ele, isso fica para uma hora oportuna mas não posso falar sobre isso que meus pais prontamente me taxam de insensível.

Que horror, dizer que seu irmão está atrapalhando a sua aula. Olha o tamanho do problema dele!

Ou seja, meu trabalho não é importante, ele está errado mas pobrezinho, se vire e coloque-o na prioridade das tarefas do dia.

Será que entendo tudo errado, não ligo, tenho ciúmes ou algo mais que não enxerguei?

Sim, eu ajudo mas não passo a mão na cabeça. E nem me acho hipócrita. Sim, ele me atrapalhou. Há algum problema em dizer isso? Sim, se ele tivesse sofrido um acidente aqui no Rio e eu tivesse que ir às pressas, sim, ele teria me atrapalhado da mesma forma. Não compreendo pq tanto drama sobre essa situação. Me sinto penalizada pois ele não pode ajudar em muita coisa pois a comunicação está restrita e ele erra e esquece de verificar as coisas, como eu esqueço e todo mundo esquece.

Mas isso não minimiza que... ele me atrapalhou.

Não me chateei, não fiquei com raiva nem disse que não faria. Na verdade, me irritou muito mais a posição dos meus pais do que propriamente o problema dele. Pra mim, muita tempestade em pouco copo d'água.

ACL

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Quando um bolo te faz pensar na vida toda

Ficar em casa nunca é exatamente algo bom pra mim. Um dia inteiro sem trabalhar nem ir pra faculdade, mais do que uma benção, é sinal de que algo está errado. Deveria ter mais alguma coisa, alguma aula, algum evento. Mas não, não tem nada.

Já que não há muita coisa (ok, pq tem sim uma prova para estudar), resolvo varrer a casa e cuidar de algumas coisas minhas. E, para ser um dia maravilhoso de descanso, nada melhor do que uma receita! Um bolo! Ótimo... procuro na internet e vejo todos os comentários de uma receita. Basta seguir a risca (diminuir um pouco de açúcar é bom) e tudo vai dar certo. Mas não, não deu certo.

Daí eu me pergunto... pq NUNCA consigo fazer um simples bolo??? Eu sempre sigo as receitas, faço tudo absolutamente certinho e não consigo! Sola, não cozinha e Deus sabe mais o quê.

E essa é a impressão que tenho da minha vida. Por mais que eu tente fazer as coisas certas, tem coisas que simplesmente não andam. Tudo bem, talvez esteja sendo exagerada, já que acabei de comprar um carro. Só que como faz para pagar o carro?  Minhas aulas diminuíram e esse ano não apareceu nenhum trabalho extra, pelo primeiro ano desde 2012.

Dá um desânimo, dá uma chateada, dá muita coisa. O que fazer... abandonar as aulas e ir atrás de um estágio? Ir atrás de dar muitas aulas? Sei lá... A impressão é que minha vida está como meu bolo. cozinhando e não dando certo. Tudo bem, falando do assunto trabalho/dinheiro pois, evidentemente, não tenho nada a reclamar no âmbito relacionamento.

Essa minha vida instável está me cansando, bastante. Só queria um pouco de certezas.

ACL

sábado, 13 de junho de 2015

Quando a paciência acaba?

Eu só queria estudar. Deixei de ir ao curso (que paguei) pq precisava fazer um trabalho, bem chato.
A professora nem é tão exigente e, com alguns resumos na internet, conseguiria fazê-lo com mais rapidez. Porém, me propus a fazer um bom trabalho. Durante boa parte da minha vida acadêmica, fiz as coisas um tanto de qualquer jeito, me importante só em ter a nota suficiente, não a melhor.
Apesar de já ter passado mais de dois anos que estou na Unirio, essa ideia não tem sido aplicada com afinco, mas dessa vez estou querendo fazer diferente.

E então não fui ao curso (motivo do qual já estou MUITO arrependida) para ficar em casa, dormir um pouco mais, ler e escrever sobre meu trabalho.

Basta uma hora para as reclamações começarem.

Sou reclamona e hoje percebo que isso foi algo que criei pela convivência com minha mãe. Tento melhorar, mas é um pouco difícil pois não percebo que estou reclamando; quando vejo, já foi. Não quero ser igual a ela, que nunca as coisas estão boas. Quero ser diferente.

Ela não é feliz desse jeito e não consegue sublimar algumas coisas. Não há como discutir com meu pai sobre certas coisas ou comportamentos, por mais que nos irritem. Ele não vai mudar, seja pq não consegue mais seja por pura pirraça. É um fato que temos que aceitar ou, em última hipótese, ir para outro lugar.

É muito triste ver que seus pais são infelizes. Ambos são pessoas ótimas e mereciam uma vida melhor mas Deus tem algum plano para eles e fez tudo de outra forma. Meu pai é infeliz mas, me parece, consegue abstrair as coisas um pouco mais. Já minha mãe é infeliz e isso fica evidente na sua mágoa, no seu rancor, na sua raiva com pequenas coisas.

E tentar ajudar não adianta, pois ela praticamente nunca me escuta.

Fim de semana é o tempo que tenho para fazer tudo e fazer nada. Admito que acabo priorizando o fazer nada, o que a deixa profundamente irritada mas que é meu direito, o que ela não consegue respeitar muito. De um modo geral, é difícil estudar na minha casa pois ela é mto barulhenta. Seja pelos vizinhos, seja por meus pais. Meu pai tosse, arrasta cadeira, derruba algo na cozinha; minha mãe ouve TV alto, derruba algo toda hora na cozinha, bate porta e, como hoje, reclama.

Conviver com uma pessoa assim é muito difícil e me esforço diariamente.
Além de paciência, gostaria sinceramente de saber como ajudá-la, tanto para melhorar o clima para todos quanto para amenizar a sua infelicidade.

ACL

domingo, 7 de junho de 2015

Liberdade

O conceito de liberdade é muito simples: o direito de fazer o que quiser, quando quiser, onde e com quem quiser. Acho que a maioria de nós crê ter liberdade mas a dureza da vida é ser estapeado com a falta dela.

Graças a Deus, não sou prisioneira. Bem, não além dos meus medos. Mas existem tantas outras situações em que simplesmente não consigo ter minha liberdade garantida.

Isso vai desde ir ao banco e não ser atendida no tempo em que eles são obrigados a cumprir até querer estudar e meus pais estarem com a TV alta e, a cada reclamação minha sobre o volume, uma resposta atravessada de que eu estou ficando chata demais.

E aquela liberdade que eu mesma tirei de mim? Um dia lindo, das coisas que mais gosto de aproveitar, e eu presa em casa por conta de um trabalho da faculdade para fazer. Ninguém me obrigou a entrar na universidade outra vez (na verdade, nem da primeira) mas resolvi que esse seria um bom caminho a seguir. Só que não dimensionei bem as consequências e em momentos como este, não sei bem como lidar com elas.

Liberdade total sei que é utopia mas seria muito sonhar com o direito de estudar em paz, sem barulhos?

Ou talvez eu esteja realmente ficando muito ranzinza.

ACL

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Um feriado, muitas risadas e o sentimento de não querer voltar

Ah, os feriados prolongados... que maravilha eles são!

Poucas coisas são tão boas quanto ficar sem fazer nada. Fazer nada em Maricá, melhor ainda.
Sei que "brincar de casinha"aqui é ótimo pq aqui tem quem limpe, faça comida e todas essas coisas chatas e que atrapalham. Aqui é tudo só alegria.

As últimas semanas foram pesadas e o que quero pensar é, realmente, só nessas coisas boas. Quero viver e aproveitar. Cada vez mais tenho a sensação de que não posso ficar parada lamentando pequenas coisas.

Nesse momento, nesse dia, estou feliz.
E isso que importa!

ACL

domingo, 29 de março de 2015

...

Nunca fui uma irmã ciumenta. Na verdade, não me considero ciumenta. 

Mas às vezes é muito chato e doloroso quando minha mãe faz diferença entre eu e meu irmão. A namorada dele, que ela evitou, não gostava e etc, pode vir almoçar conosco na Páscoa. Agora, meu namorado, ele não pode. Afinal... ele come as nossas comidas????? (já ouvi coisas surreais dela, mas essa entrou pro top5).

Ele vem na minha casa, dorme na minha cama e não arruma. Não entende que a ordem da casa dele é diferente da ordem aqui na nossa casa. O que ele faz lá não é o que faz aqui e respeitar isso não está dentro das atitudes dele. Se eu falar algo? Credo, minha mãe tem um ataque!

Tento ser razoável, converso e até defendo ele muitas vezes, mesmo não merecendo. Nesses momentos me pergunto se valeu a pena.

Nesse "triângulo", meu sentimento é que eu sempre saio perdendo. Isso há 28 anos. 

ACL

quarta-feira, 18 de março de 2015

Um dia de felicidade e outro de tristeza

A vida é tão engraçada. Poucas coisas são tão verdadeiras quanto "vc não sabe o dia de amanhã". Essa frase pode ter contornos positivos ou negativos, leves ou desastrosos. No meu caso, fiquei no meio termo.

Ontem foi um dia de alegrias enorme. Comemorei um ano de namoro. É bem verdade que a aliança que eu tanto queria na mão direita não veio, mas veio um celular novo de presente. Um presente caro que, de um certo modo, demonstra que sou importante. Um jantar e a melhor companhia do mundo naquele momento.

Hoje, um dia de trabalho normal. Correria e tantas outras coisas na minha cabeça. Quando encontrei minha mãe no final da tarde, a notícia que eu não queria ouvir. Câncer, outra vez. Cirurgia. E o pior: medo.

É muito difícil saber o que pensar.

É exatamente o que acontece comigo agora. Nesse momento, me faltam palavras.

ACL

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Quando a autoestima vai lá embaixo

Algo que muitas vezes me incomoda é o quanto meu namorado é inteligente.
Engraçado que eu saí de um que era lerdinho, tinha dificuldade pra aprender as coisas e era um tanto quanto alienado para outro que é o extremo oposto. Admiro muito a inteligência e facilidade com que ele apreende as coisas.

Só que muitas vezes sinto que não consigo alcançá-lo. Mesmo que me esforce e ele me explique muito algo, é como se houvesse um bloqueio que me impedisse. Nessa hora, me sinto um pouco inferior sim. Pode ser besteira mas me incomoda. Fico pensando se, em algum momento, ele não desejaria ter uma namorada mais inteligente, que entendesse de lógicas e números como ele. Assim, teria mais facilidade para entender uma série de outras coisas.

Às vezes me sinto legal,  bonitinha e divertida do lado dele e só. Tenho um pouco de dificuldade de "entender" os motivos dele estar comigo. Pode ser que eu tenha sido contaminada pela minha mãe e seu discurso nesse sentido mas a verdade é que eu tb fico em dúvida.

ACL

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Graças a Deus, começou a acabar

Estou sendo repetitiva, muito mais do que o normal, mas não estou conseguindo ficar quieta e ando meio sem ter com quem conversar (ou não quero conversar com ninguém, não sei bem).

Enfim, meu sogro foi pra casa, os blocos estão quase acabando e eu já posso voltar à minha rotina sem ficar morrendo de inveja de quem está aproveitando enquanto eu fico em casa (visto que sou tão sortuda que, quando resolvi ir à praia, não fez um puto de um sol).

Consegui passar um tempinho a mais com meu namorado, conseguimos ficar um pouco juntos dps do cinema mas ainda sim, bem pouco. Tá um tanto quanto longe do que eu quero, do que eu espero, de muita coisa.

Sim, eu ainda estou esperando uma "recompensa" mas sei que ela nunca virá, não diretamente. O Giu não é o tipo do cara que pensa : "Ah, ela ficou tão sozinha, vou ali comprar uma flor para deixá-la mais feliz". Acho que posso morrer esperando. É simples mas ele não entende que o quanto isso melhoraria a situação (não só essa, mas várias).

De todo modo, estou me esforçando pra compreender que eu estou bem em quarto plano nesse momento. Sim, tem mtas horas que faço pirraça e sim, algumas coisas estou tentando conseguir na marra (sem sucesso, diga-se de passagem). Ser legal, só, não está ajudando e o pior é que de outro modo também, não. Paciência não é meu forte mas poucas vezes exercitei-a tanto quanto nesses dias de "folia".

No mais, tentando aproveitar o tempo para fazer coisas que fico postergando, tipo pegar umas coisas pra ler do estágio, pegar material para aulas e coisas do tipo.

Torcendo para que Deus me dê paciência pq as próximas semanas ainda serão nesse vibe.

ACL

domingo, 15 de fevereiro de 2015

S.O.S.

Eu achei que esse papo de não fazer nada no Carnaval seria chato mas... PUTA QUE PARIU!!!!!!!!!!!!!

Está insuportável! Ver as pessoas todas saindo, pulando e aproveitando os blocos (ou msm viajando e não participando de nenhuma folia) está me deixando bem irritada. Inveja pura, sim.

Pra piorar, o puto não me avisou que ontem ia dormir com o pai. De modo que ontem não o vi. Poderia vê-lo hoje e ter remarcado o lanche aqui em casa mas eu tb não quis. Tem hr que cansa de ser capacho das vontades dos outros. Se ele tivesse sido um pouco mais atencioso, eu poderia mudar de ideia mas ele parece cada dia mais distante num momento em que, ao meu ver, as coisas já estão controladas.

Espero, do fundo do meu coração, que um dia isso valha a pena.

ACL

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Um Carnaval de emoções

As coisas estão realmente bem diferentes do que eu havia imaginado. E estou mais mal humorada com isso do que tb havia imaginado.

Com a situação que não foi escolhida, a cirurgia, com os "excessos" que estão vindo disso e com a falta de organização do meu namorado, que só faz piorar as coisas.

Nem digo que eu deveria estar viajando, pq essa parte eu até já abstraí. Mas mta coisa eu poderia estar fazendo pra me divertir. Pq, no fundo, minha sensação é que estou pior do que ele.

Sim, é puro egoísmo.

DETESTO ficar presa em casa. A sensação de que tenho um mundo de possibilidades e "não" posso nenhuma delas. Os blocos estão aí. Ver o feed do Facebook me irrita, com a alegria das pessoas pq eu poderia estar ali, naquelas fotos, me divertindo fantasiada. Só que a minha alegria pode irritar e daí que eu preciso ficar em casa por causa do futuro.

Será que alguém vai ver isso? Será que vão perceber? Pior que eu acho que não.

Nem o Giu acho que vai se dar conta que estou em casa por causa dele.

Entendi que tenho que abrir mão dessa diversão pelo que eu quero mas talvez pq seja a primeira vez que realmente faço isso estou tão chateada. Das outras vezes eu desisti de coisas que nem eram tão importantes pra mim. Dessa vez, não.

A ideia era fazer isso sem criar expectativas mas é impossível. Ficarei torcendo enormemente para que, anda que indiretamente, eu acabe com alguma recompensa. Sim, eu mereço.

ACL

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Quando você quiser casar comigo...

Quando vc quiser casar comigo, eu vou dizer sim. Não sim pra festa, pra casa nova ou pra todos os móveis e toalhas novos que ganharemos e compraremos. Não sim para um anel.

Vou dizer sim para o homem mais carinhoso, cuidadoso e amoroso que conheci. Sim para aquele homem que me fez mudar a ideia de não ter filhos. Sim para aquele homem que me faz acreditar no mundo e que família pode ser uma palavra de significado realmente feliz. Sim para envelhecer ao lado de alguém que me faz rir como nenhuma outra pessoa faz.

Quando vc quiser casar comigo eu serei muito feliz. Nesse dia, não vou querer pensar em outra coisa e tenho certeza que passarei todas as horas seguintes imaginando como será minha vida do seu lado.

Quando vc quiser casar comigo, eu só vou querer pensar em vc. Só em nós. Só nós futuros remelentos.

Quando vc quiser casar comigo, eu vou te dar o mais gostoso beijo que vc já haverá provado na vida.

Quando vc quiser casar comigo, o mundo vai parar e só vai existir nós dois.

ACL

sábado, 24 de janeiro de 2015

Alegria durou pouco... depois da calmaria, veio a tempestade

Na semana passada, falei que não queria comentar sobre meus pais, sobre a CNH.

Mas eu não consegui manter minha alegria por muito tempo e voltei, sim, pra afogar minhas mágoas.

É querer muito que MEUS PAIS não fossem rancorosos comigo? Meu pai eu discordo, apesar de ainda entender pq brigamos. Agora, minha mãe???? O que foi que eu fiz com ela? Nada!!!!!

Eu esperei tanto tempo por essa vitória, fiquei tão feliz. A primeira pessoa pra quem pensei em ligar foi pra minha mãe e qdo falo com ela, ela é seca. Pra variar, ela faz mais festa com a conquista alheia do que com a minha. E quando eu chego em casa, não se importa em perguntar nada, se interessar como foi nada. Meu pai, só respondeu com um desanimado: que bom.

Conversei com o Giu esses dias sobre comprar o carro. Ele me emprestaria o dinheiro e eu pagaria aos poucos. Eu posso não ter ponderado muitas coisas direito e, na empolgação, não pesei outros aspectos. Mas comecei falando justo com a pessoa errada. Peguei minha mãe sentada no sofá e fui contar. Até achei que ela pudesse não concordar, mas não achei que seria agressiva e negativa como foi. "Vc não tem nem estágio ou emprego", "vc não sabe quando conseguirá pagá-lo", "vc não sabe dirigir", "comprar um carro pra deixar parado, pra quê?", "esquece isso que esse não é o momento". No fundo, TENHO CERTEZA que ela queria dizer algo como "vc nem sabe se vai ficar com ele". Ela não disse pq sabe que eu ficaria chateada mas conheço a mãe que tenho  e ela certamente pensou isso.

Ela me disse em várias ocasiões que dentro de casa é o lugar onde se encontra apoio, carinho, força, encorajamento e  todas essas coisas. Que ninguém mais do que eles dois torcem por mim e lutam para que eu consiga minhas coisas. Sei lá... não acho que seja bem assim. Ou eu estou vendo alguma (ou muitas) coisa distorcida.

A minha carteira de motorista era pra ser uma alegria que perduraria por muito tempo.
Infelizmente, eles acabaram com parte dela em 3 dias.

ACL

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Consegui... e a ficha ainda não caiu!

Nossa, nem acredito! Minha CNH saiu!

Quanta luta. Sinceramente, achei que ela não sairia mais. Já tinha desistido quando resolvi dar a última cartada e fazer as aulas e prova lá pra Maricá. Confesso, quando vi o circuito de Itaboraí, queria poder desistir mas já estava pago e eu devia isso ao Giu, ao menos.

Fui lá. Meu abençoado instrutor falou algo no dia que ficou na minha cabeça: tenha fé e bom ânimo. Outra foi uma imagem que era engraçadinha, que dizia : ainda que eu ande pelo vale das sombras, não temerei mal algum. Era uma imagem engraçada, fazendo analogia ao versículo da Bíblia. Mas me agarrei a essas palavras e, na hora em que sentei naquele banco, fui tomada por uma certeza cada minuto maior de que eu sairia dali vencedora.
Passei a ser uma pessoa com mais fé com o Leonardo. Cada vez que eu "falava" mais com Deus ou ia à igreja com ele, percebia que as coisas na minha vida caminhavam melhor. Pode até ser coincidência mas prefiro seguir acreditando na Sua força. Poucas vezes rezei tanto, pedi tanto e, com a graça divina, fui atendida. Sei que mereci também mas sozinha talvez não tivesse sido possível.

Aliás, esse é outro ponto. Que meu namorado tem boa vontade, isso é indiscutível mas dessa vez ele se superou. Era tanta alegria que foi até difícil acreditar.

Nada é perfeito e, infelizmente, apenas cheguei em casa e coisas chatas com meus pais deram início. Mas hoje não quero falar sobre. Hoje é dia de alegria!

2015, vc já começou maravilhoso e, certamente, será ainda mais!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Sobre medo

Na viagem de volta de Tiradentes, pensei sobre tantas coisas que queria escrever aqui. O começo de ano que está sendo ótimo, as coisas no Giu que ainda me incomodam, minhas expectativas pra 2015, meu receio de (mais uma vez) começar o ano trabalhando pouco e etc.

Mas o celular do Giu não está funcionando direito, ele estava bem cansado da viagem de volta e ainda não deu sinal de vida. Minha ansiedade me faz ficar nervosa e sei que se ele não der notícias, não vou dormir direito.

Preciso de muito mais indícios para realmente ter medo e ficar preocupada. É muito plausível que ele tenha chegado cansado, tomado um banho rápido e caído na cama, afinal amanhã ele trabalha. Pode estar conversando com a mãe ou mesmo arrumando algumas coisas.

Mas o medo que eu sinto chega a apertar meu peito. Me faz chorar. Nada aconteceu mas uma mínima, ínfima possibilidade me desestabiliza.

Eu já perdi um amor uma vez e não sei como seria suportar perder outra.

Deus não faria uma coisa dessas comigo.

ACL